Um vasto conjunto de trabalhos de desenho e pintura de António Couvinha, reconhecido artista plástico eborense, pode ser apreciado, ao longo dos próximos meses, no primeiro andar do Palácio de D. Manuel. As obras apresentadas permitem fazer uma retrospetiva dos 50 anos de criação do pintor (de 1972 a 2022), estando organizada em dez núcleos “temáticos”.
Na abertura da exposição, na qual António Couvinha esteve rodeado de colegas e amigos, coube a Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora, entidade que organiza o evento, destacar a “grande satisfação” com que a autarquia e a cidade recebem esta mostra de um “notável artista de quem Évora é devedora por décadas de arte”. Manuel Branco e Francisco Bilou, ambos historiadores de arte, teceram também palavras elogiosas para com o autor que, por motivos de saúde, não pôde discursar para o público presente.
No entanto, no catálogo que ilustra a exposição, o artista não esconde o entusiasmo que o moveu na preparação desta exibição que o traz de volta ao preciso local – agora renovado – no qual, em 1985, apresentou a sua primeira individual. “Aqui ficam estes desenhos e estas pinturas, como peças de um puzzle desfeito, apelando à vossa imaginação. Tudo feito em silêncio. O silêncio foi quase sempre o cenário acústico dos meus trabalhos”, assinala António Couvinha.
A exposição, de entrada livre estará patente até 21 de fevereiro no Centro Interpretativo da Cidade de Évora – Palácio de D. Manuel e pode ser visitada de segunda-feira a sábado, entre as 9h30 e as 12h30 e as 14h00 e as 18h00.
Fonte: Câmara Municipal de Évora
