O desenvolvimento industrial pós-II Guerra Mundial testemunhou uma produção em larga escala de plásticos. Esta produção tem vindo a crescer anualmente, sendo atualmente na ordem das 364 milhões de toneladas, prevendo-se que triplique até 2050. A este aumento corresponde também a proliferação de fragmentos resultantes da degradação dos plásticos: os microplásticos.

Ramiro Pastorinho, Professor no Departamento de Ciências Médicas e da Saúde da Universidade de Évora e Investigador na Área de Saúde Ambiental vai abordar este tema numa sessão agendada para o dia 3 de novembro de 2022, pelas 18h, no Palácio D. Manuel, em Évora, no âmbito do projeto Missão Ciência e Arte, uma parceria estabelecida entre a Universidade de Évora e a Câmara Municipal de Évora.

Como sublinha Ramiro Pastorinho, a comunidade científica tem dedicado cada vez mais atenção a estes agentes de poluição ambiental, sobretudo porque, durante a sua produção, são adicionados aditivos químicos que com o tempo se libertam para o meio ambiente. Os microplásticos foram detectados em ambientes marinhos, de água doce e terrestres, bem como em itens comumente consumidos ou em contacto com humanos, tais como bens alimentares. Apesar de não se poder, neste momento, tirar conclusões amplas para a saúde humana, há necessidade de, por meio da informação, alertar para os potenciais riscos e para formas de redução da exposição no dia-a-dia da população. 

Fonte: Nota de Imprensa / Universidade de Évora

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